Depois da história surpreendente de "Marley e Eu", a gente sempre espera que qualquer outro filme em que conte a história de uma pessoa e seu fiel cachorro, jamais tocará nossos corações, muito menos superará as expectativas mostradas no filme do incrível labrador.
O filme que assisti agora a pouco, obviamente me inspiraria a escrever um pouco sobre a estória do fiel amigo Hachiko, um filhote de raça Akita, encontrado comumente no Japão.
O que ninguém podia imaginar é que apesar de ser mais uma estória sobre grandes cachorros, esta é bem diferente das que vemos de vez em quando na "Sessão da Tarde".
Hachi, é um filhote abandonado, que se perde numa viagem vinda dos Estados Unidos, e é encontrado por Parker (Richard Gere) , numa estação ferroviária. Aquele encontro marcou de vez a vida dos dois, e ali iniciava-se uma estória de amizade e companheirismo.
Logo de imediato, o pequeno filhote não agradou a esposa de Parker, isso resultou numa busca constante para possíveis futuros donos do cãozinho. O tempo foi passando e Hachi foi ganhando espaço e conquistando ainda mais o coração de Parker.
Quando se deu conta, já era tarde, Hachi já fazia parte da família. Então, toda aquela rotina diária seria chave primordial para o desfecho daquela estória.
Todos os dias, Hachi seguia seu dono até a estação de trem, e pontualmente às 17:00 hs esperava ansioso por ele. Sempre que o encontrava era uma festa. O amor que cada um mantinha pelo outro era notado por todos dali da estação.
Um dia, Parker saiu para trabalhar, e Hachi latia muito no intuito de lhe chamar a atenção para algo que estava por vir. Parker sem entender, segui a frente para estação à caminho do trabalho como fazia todos os dias. Depois de tanto insistir, Hachi seguiu seu amigo, e mais uma vez, numa tentativa frustrada tentou segurá-lo. Tudo havia sido em vão, Parker seguiu para o trabalho. Em meio a uma de suas aulas de música, o professor Parker sofre um infarto fulminante.
Mas o que ninguém imaginava, é que o cão Hachi, permanecia na estação a espera de seu fiel e carinhoso dono. Após a morte de Parker, Hachi segui todos os dias sentado na praça, de frente para portaria da estação, aguardando-o entristecido. E assim permaneceu até seus últimos dias de sua vida.
O mais incrível dessa história é que está baseada em fatos reais. Isso realmente aconteceu numa estação de trem no Japão, e o cão esperou por nove anos o seu dono. Sabe-se que hoje existe naquela estação de trem uma estátua do cachorro Hachi em posição de espera, retratando aquele momento vivido pelo cãozinho até de 1925 à 1934.
Não há como não se emocionar com uma história dessas. Sempre acreditamos nas pessoas, e elegemos um ou mais amigos como os melhores do mundo. Mas se pararmos para pensar, no decorrer de nossas vidas, criamos vários laços afetivos com muitas pessoas. Algumas permanecem ao nosso lado até o fim de nossas vidas. Mas você já parou pra observar que um cachorro pode ser também um grande e melhor amigo? Um cão não espera de você, dinheiro, presentes, status ou uma vida social regrada ao luxo. Um cão espera que você chegue em casa e num simples gesto acarecie sua cabeça e brinque com ele por alguns instantes. É algo totalmente gratuito. Você pode ter tido o pior dia do mundo, mas ao chegar em casa, sempre terá aquele animalzinho à sua espera, ansioso em lhe ver, em sentir o seu cheiro e disposto à suas brincadeiras. Então, seja carinhoso com os animais, procure tratá-los feito seres humanos.Eles merecem o seu respeito, carinho, atenção e dedicação, e você terá um amigo verdadeiro pra vida inteira.
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