A vontade imensa em escrever era constante. As ideias surgiam em meios aos assuntos rotineiros e ao mesmo tempo desapareciam logo quando se iniciava o primeiro parágrafo.
De repente, toda aquela ânsia se resumia no nada, e um vago pensamento era coberto pelo lamentar daquela vontade desesperadora. Mas por que isso ocorria se num momento o desejo de imprimir sua arte aos poucos era tomado pela frustração das poucas palavras que teimavam em não aparecer? Será que aquele momento era passageiro, ou será que era permanente?
Tamanho era o desespero que até mesmo a quantidade de parágrafos e linhas eram importantes naquele momento. Mas por que deveriam ser tão importantes se aquilo não se tratava de nenhuma prova de Vestibulinho, onde a extensão do texto redativo não fazia a diferença pelo seu limite de linhas condizentes com um texto lógico com coesão?
Obviamente aquele conflito era passageiro, e o sentimento de alívio se misturava ao sentimento de expectativa pelas novas resenhas e novas ideias impressas numa folha de papel. Pura mentira! Àqueles textos nunca foram escritos em folhas de papel, mas sim numa tela em branco que aos poucos iam dando à graça do surgimento das centenas de palavras. As mesmas palavras que tentavam dar um sentido único pra não dizer besteira alguma. E porque não falar bobagem? Quem dita às regras dessa arte que tão poucos se arriscam em descrever meros textos com ou sem sentido?
O mais engraçado é que em quanto aguardava o retorno da inspiração, um novo texto era escrito pra descreve aquele momento no mínimo frustrativo. E sem perceber logo percebendo, notou-se que a inspiração estava logo ali, naquele texto confuso que tentava descrever a falta de um elemento que no fundo não existia, a tal ausência da inspiração.
Logo respirou aliviado. E num momento mágico de prontidão, tentou postar aquele texto antes mesmo que o arrependimento batesse em sua mente. Seria a falta de confiança? Seria uma insegurança retratada por mais um dia corriqueiro? Ou quem sabe um capricho de quem deseja escrever por escrever, sem nenhum assunto específico ou critérios de linguagem? Mais uma vez as dúvidas pairavam naquela mente. E os leitores que ficaram de saco cheio de tanto questionamento decidiram dormir... Boa noite!!!
By Wall Isola
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